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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Incertezas...


Você sabe quando perdeu alguém quando ela não sabe mais responder o que sente sobre você.
Naquele momento onde você espera que apesar de todos os muros desmoronando, ela apenas diga que te ama, que apesar de tudo, te ama e isso não muda.
Porem, quando a resposta a essa pergunta é um “não sei”, pode esquecer, esta tudo perdido.
O amor sobrevive a muitas quedas, mas não resiste as duvidas, onde ela se instala tudo tende a morrer.
Mas não é a morte humana, mas sim a morte dos sentimentos, dos valores, dos momentos vividos...dos sonhos.
Quando as lágrimas deixam de escorrer e passam a ser apenas lembranças existem muito com o que se preocupar ai.
Muitas vezes acreditar em um amor não demonstrado, aquele pouco falado...é difícil,  mas ainda é mais fácil crer que ele existe. O problema realmente aparece quando a pessoa deixa de dizer, pouco, que te ama e passa a dizer que não sabe, que queria pelo menos ser seu amigo.
Se existe algo mais sem valor que isso hoje em dia, me digam, porque é tão ridículo uma semana fazer e ouvir planos para na outra dizer que quer apenas sua amizade, não faz sentido.
Eu ainda espero que o sentimento supere a duvida e traga alguma resposta, pois a ausência de palavras, esse silêncio, só faz acreditar que você não sabe de tantas coisas importantes para se viver a dois, e a certeza do que se sente é uma delas.
Pense nisso!


terça-feira, 16 de agosto de 2011

A menina que mora aqui dentro...



Uma menina que vive de sonhos, de sentimentos, que é sensível demais para se preocupar apenas com ela mesmo, emotiva demais, chora muito de tristeza, mas gosta muito mais de chorar de alegria. É de uma doçura sem fim, e de uma inconstante inconstância. Vai do inferno ao céu em questões de minutos, do calor de um abraço à frieza de uma despedida sem motivos. Conhecida por muitos como teimosa, mas só defende seu ponto de vista, seus gostos, e seu querer. Raramente egoísta, talvez mais com ela mesmo do que com os outros.
Tem seus momentos de calmaria, seus momentos turbulentos e de grande raiva, vive de afeto, de atenção, mas as vezes tudo que de que precisa é a sua fria solidão, esta que volta e meia é sua melhor companhia.
Tem duvidas das suas próprias decisões, não leva tão a sério o que diz, e esta sempre pronta a perdoar alguém, por mais que esta pessoa já tenha lhe feito sofrer muito, não pensa duas vezes em baixar a guarda e dar um abraço.
Ela ama e odeia, vive ao ápice desses dois sentimentos tão unidos um pelo outro...quando ama, ama muito...quando odeia, odeia pra valer, mesmo que ainda ache que poucos merecem um sentimento tão negativo...mas sempre diz que um não vive sem o outro...só se odeia, quem um dia se amou.
Depois de um tempo aprendeu a selecionar suas companhias, aprendeu a deixar partes do passado para traz, e ainda luta para deixar as que fazem questão de acompanhá-la...Gosta de pessoas felizes ao seu lado, e quando não as tem, faz questão de trazer de volta o brilho ao seu rosto...mesmo ela não estando tão feliz quanto queria. Muitas vezes a felicidade alheia vale mais que a tua própria.
É apaixonada por palavras, por educação, por afeto...gosta de pessoas raras, cansou da mesmice...mesmo assim, tenta ser simpática com todos, até o dia que cansa e sai fazendo faxina na sua vida, se livrando de tudo que não lhe faz bem, de tudo que não lhe cabe mais...
É o oposto do que vêem, o inverso das primeiras impressões, se transforma e se integra com facilidade, depende de quais são seus interesses.
Menina um tanto rabugenta, mas tão cheia de momentos que só a conhecendo para tirar suas próprias conclusões, no entanto, hoje ela se encontra pouca adepta a conhecer pessoas novas, esta cuidando das velhas companhias, deixando fincar raízes, para que fiquem sempre...
Porém, acredita em destino, e sempre espera algo novo e bom da vida...
Assim ela passa pelos dias, arrastando consigo uma mala pesada, renovando tudo sempre, porque parar pra ela é, impossível.