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domingo, 5 de agosto de 2012

Hum...


        Que tal me beijar?

                 E eu retribuir!?

Você...

...faz bem demais pros meus olhos, pro meu coração, pro meu pensamento...mesmo sem te “provar” adoro pensar o quão você é delicioso!



Meu maior erro é esperar das pessoas aquilo que EU faria por elas....e não o que ELAS estão disposta a fazer por mim...



terça-feira, 6 de março de 2012

Eu sinto a falta dele...

...como se sente a falta de algo que nunca se teve...



Eu já tive sua atenção, sua dedicação, sua companhia, seu modo doce de amar, suas noites em claro...já tive seus sentimentos mais bonitos, seus sorrisos mais bobos, seu amor mais inocente...já tive suas longas horas de trabalho, suas horas de bobeiras, seu tempo ocupado e seu tempo livre...já tive tudo que hoje não tenho mais.



Sinto falta de estar em seus braços, de ser sua única mulher, de ser seu primeiro e último pensamento...sinto falta de ser quem ele procura quando não consegue dormir, quando  quer rir ou apenas quando sente falta...sinto falta de ser a pessoa que ele não vive sem, de ouvir e sentir ao mesmo tempo o quanto ele me ama, de chorar de emoção e não de tristeza...sinto falta de quando tudo era simples e não precisava de muito pra gente sorrir e se divertir...sinto falta de tudo aquilo que um dia foi meu...mas que hoje eu queria de um jeito todo diferente, de um jeito todo mágico.



Eu sinto a falta dele como se sente a falta de algo que nunca se teve...mas eu já tive tudo isso, o que eu faço se eu quero de novo, e melhor, e de um jeito mais louco, mais cheio de coisas, mais enfeitado...eu quero mais!


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Incertezas...


Você sabe quando perdeu alguém quando ela não sabe mais responder o que sente sobre você.
Naquele momento onde você espera que apesar de todos os muros desmoronando, ela apenas diga que te ama, que apesar de tudo, te ama e isso não muda.
Porem, quando a resposta a essa pergunta é um “não sei”, pode esquecer, esta tudo perdido.
O amor sobrevive a muitas quedas, mas não resiste as duvidas, onde ela se instala tudo tende a morrer.
Mas não é a morte humana, mas sim a morte dos sentimentos, dos valores, dos momentos vividos...dos sonhos.
Quando as lágrimas deixam de escorrer e passam a ser apenas lembranças existem muito com o que se preocupar ai.
Muitas vezes acreditar em um amor não demonstrado, aquele pouco falado...é difícil,  mas ainda é mais fácil crer que ele existe. O problema realmente aparece quando a pessoa deixa de dizer, pouco, que te ama e passa a dizer que não sabe, que queria pelo menos ser seu amigo.
Se existe algo mais sem valor que isso hoje em dia, me digam, porque é tão ridículo uma semana fazer e ouvir planos para na outra dizer que quer apenas sua amizade, não faz sentido.
Eu ainda espero que o sentimento supere a duvida e traga alguma resposta, pois a ausência de palavras, esse silêncio, só faz acreditar que você não sabe de tantas coisas importantes para se viver a dois, e a certeza do que se sente é uma delas.
Pense nisso!


terça-feira, 16 de agosto de 2011

A menina que mora aqui dentro...



Uma menina que vive de sonhos, de sentimentos, que é sensível demais para se preocupar apenas com ela mesmo, emotiva demais, chora muito de tristeza, mas gosta muito mais de chorar de alegria. É de uma doçura sem fim, e de uma inconstante inconstância. Vai do inferno ao céu em questões de minutos, do calor de um abraço à frieza de uma despedida sem motivos. Conhecida por muitos como teimosa, mas só defende seu ponto de vista, seus gostos, e seu querer. Raramente egoísta, talvez mais com ela mesmo do que com os outros.
Tem seus momentos de calmaria, seus momentos turbulentos e de grande raiva, vive de afeto, de atenção, mas as vezes tudo que de que precisa é a sua fria solidão, esta que volta e meia é sua melhor companhia.
Tem duvidas das suas próprias decisões, não leva tão a sério o que diz, e esta sempre pronta a perdoar alguém, por mais que esta pessoa já tenha lhe feito sofrer muito, não pensa duas vezes em baixar a guarda e dar um abraço.
Ela ama e odeia, vive ao ápice desses dois sentimentos tão unidos um pelo outro...quando ama, ama muito...quando odeia, odeia pra valer, mesmo que ainda ache que poucos merecem um sentimento tão negativo...mas sempre diz que um não vive sem o outro...só se odeia, quem um dia se amou.
Depois de um tempo aprendeu a selecionar suas companhias, aprendeu a deixar partes do passado para traz, e ainda luta para deixar as que fazem questão de acompanhá-la...Gosta de pessoas felizes ao seu lado, e quando não as tem, faz questão de trazer de volta o brilho ao seu rosto...mesmo ela não estando tão feliz quanto queria. Muitas vezes a felicidade alheia vale mais que a tua própria.
É apaixonada por palavras, por educação, por afeto...gosta de pessoas raras, cansou da mesmice...mesmo assim, tenta ser simpática com todos, até o dia que cansa e sai fazendo faxina na sua vida, se livrando de tudo que não lhe faz bem, de tudo que não lhe cabe mais...
É o oposto do que vêem, o inverso das primeiras impressões, se transforma e se integra com facilidade, depende de quais são seus interesses.
Menina um tanto rabugenta, mas tão cheia de momentos que só a conhecendo para tirar suas próprias conclusões, no entanto, hoje ela se encontra pouca adepta a conhecer pessoas novas, esta cuidando das velhas companhias, deixando fincar raízes, para que fiquem sempre...
Porém, acredita em destino, e sempre espera algo novo e bom da vida...
Assim ela passa pelos dias, arrastando consigo uma mala pesada, renovando tudo sempre, porque parar pra ela é, impossível.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Aprender...

Sei que não aprendi que não posso obrigar alguém a me amar, que não posso obrigar alguém a confiar em mim, que não posso me enfiar nas vidas das pessoas...
Eu não aprendi a deixar de amar, não aprendi a chorar menos, não aprendi a deixar de me irritar com pessoas indecisas, não aprendi que para alguns, viver é apenas descer por um escorregador sem mudar nada ao seu redor...
Faltei a todas as aulas onde nos ensinam a deixar que as pessoas procurem por nós com saudades, onde aprendemos a usar o nosso amor próprio...passei raramente nas aulas em que o professor não se importava com quem estivesse lhe ouvindo, mas sim com a qualidade que este som estivesse sendo transmitido. Dormi muito nas aulas onde o professor ensinava-nos ao usar o “foda-se” e como estava sempre sonhando, acabei achando que era pra eu me “foder”, e não que era para não ligar tanto para as situações.
No final de tudo isso, eu queria obrigar a me amarem, obrigar a estarem sempre comigo, a não me abandonarem pelas suas vidas, quis obrigar que a confiança que o tempo levou, voltasse sem que este mesmo a trouxesse...
Fiz tudo ao contrario do que deveria sempre.
Amei demais quando não devia, amei pouco quando deveria amar mais, chorei quando não devia e me faltaram lagrimas quando foi preciso.
Me entreguei a uma relação de corpo e alma, mesmo quando não era a pessoa certa pra isso, não sendo capaz daquilo outro, não podendo isso agora, e nem depois, e nem nunca...
Sempre fui fiel aos meus sentimentos, a minha ânsia pela vida...nunca soube viver pela metade, e tantas vezes me vi sendo menos que isso, e acabei me perdendo, e me encontrando...cobrando mais de mim.
Quantas vezes eu fui o ombro de apoio, quando na verdade eu precisava ser quem apoiava, dei o que eu tinha e não tinha no momento, me fiz forte, me fiz compreensiva, me fiz amiga, me fiz irmã, namorada...quantas vezes enxuguei as lagrimas alheias que corriam com as minhas próprias.
Quando me lembro o tanto de compreensão que já usei, em tão pouco tempo de vida, chego a pensar que já chega, o estoque acabou, o que veio pra ser usado a vida toda, gastei em poucos anos...mas e agora? Tenho um tanto de tempo pra viver ainda, e vou precisar usar isso, nem que seja um pouco, mesmo que não queira mais ser compreensiva...mesmo que compreender tenha trazido tantos danos.
Assumo quantas vezes forem necessárias o quanto sou carente, mimada, dramática e cabeça dura...são características marcantes minhas, mas mesmo assim são poucas pessoas que conseguem ver isso em mim, é tão fácil assumir uma postura contraria, ser forte para o mundo, e fraca para mim, é como ser uma capa dura de um caderno que contem folhas de ceda.
Aprendi com muita dor que preciso curar minha carência, que preciso aprender a me mimar, e controlar meu modo dramático, aprendi que ser cabeça dura nunca vai mudar, que brigo até comigo mesma, e nunca deixarei de brigar com as outras pessoas.
Tenho assistido às aulas de reforço, onde meu professor sempre fala, e principalmente, me dá exemplos da minha própria vida sobre como preciso ser tudo isso pra mim mesma, de como ninguém está imune de estar de repente sozinho, e que aprender a se virar sozinho, a curar suas dores sozinha, é essencial.
Admito que nunca fui uma aluna assídua a esse tipo de aula, sempre achei perca de tempo, sempre acreditei que teria alguém para me dar tudo isso...e na verdade, durante um longo tempo eu tive, e foi durante esse tempo que não precisei dessas aulas, mas quando a vida realmente me mostrou que eu estava errada, e que o peso de ter tudo isso para dar conta sozinha, era grande, vi a necessidade dessas aulas, e cá estou, sendo uma ótima aluna, aprendendo muito como é ser egoísta e viver num mundo de pessoas egoístas.
Eu aprendo a cada aula, a cada vivencia, é que não vou mudar o que sou, que não vou deixar de sentir tudo que sinto, intensamente ou não, que posso chorar e rir ao mesmo tempo, que sempre vou ser esse turbilhão de sentimentos, mas o que mais tenho aprendido é que nunca vou estar sozinha se puder contar comigo mesma, sempre!